Servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), das Diretorias de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável e de Proteção Territorial estão reunidos hoje e amanhã para a atividade de planejamento estratégico anual. A tarefa das duas diretorias terá como ponto de partida o (PPA) Plano Plurianual 2012/2015.
Na abertura da oficina, o Presidente da Funai, Márcio Meira, ressaltou a importância de trabalhar de uma forma mais interativa. “Devemos tentar executar uma política de forma mais interativa entre as coordenações internas da Funai. O órgão não pode trabalhar como ilhas, deve-se pensar como um todo, para atingir resultados que alcance todas as coordenações ”, disse.
Segundo o Diretor de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Aloysio Guapindaia, a Funai deve exercer suas atividades de forma articulada com as coordenações regionais. “Não adianta conceituar, pactuar, se os procedimentos não estiverem instituídos na própria Funai. Precisamos estabelecer mecanismos entre a sede e as coordenações regionais para executar as atividades”, elucidou.
Um dos grandes desafios do planejamento é organizar o trabalho de identificação e concretização das interfaces, identificando a relevância do PPA e as suas metas em relação às diretorias e coordenações gerais.
De fato. Qual o sentido de se tentar articular ações aqui na ponta se até os formulários das Coordenações da Funai-sede são diferentes? A orientação (ou ordem) para a articulação dos trabalhos tem que vir de Brasília. Outra pergunta que sempre me vem em mente é como fazer os trabalhos com as populações indígenas de modo fragmentado se todos os níveis da vida indígena são articulados? Saúde tem a ver com crença, que tem a ver com plantações, que tem a ver com a relação específica estabelecida com a natureza... e por aí vai. Repito: a ordem tem que vir de BSB e quem quiser fundar uma funai paralela que saia da instituição....
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