Será inaugurada amanhã no Museu do Índio, às sete da noite, a segunda edição do projeto Índio no Museu, focado na cultura do povo da etnia Maxakali, de Minas Gerais. A proposta do evento, feito em parceria direta com os indígenas, é a documentação de sua cultura, com enfoque nas esferas material e de produção de bens.
Na Galeria de Arte Indígena, o público poderá conhecer um pouco da arte Maxakali. Além da mostra de venda, haverá no local exibição contínua de vídeos sobre a sua produção artística. No Espaço Muro do Museu estará exposto o olhar feminino, retratado em fotografias produzidas por mulheres da comunidade. Já o espaço Museu das Aldeias vai abrigar peças características da etnia, expostas em ambientes inspirados nos seus ciclos ritualísticos. No mesmo espaço acontece, simultaneamente, uma mostra de vídeos sobre alguns dos rituais realizados nas aldeias. Os filmes serão exibidos em ambiente baseado no ritual do ''morcego-espírito'', presente em todas as cerimônias de cura dos Maxakali. Nos Jardins do MI, por fim, os visitantes vão encontrar oito instalações sobre cantos e desenhos do grupo étnico.
Os Maxakali
Com população estimada em cerca de 1.400 índios, as aldeias Maxakali ficam situadas no nordeste de Minas Gerais, próximas à fronteira com a Bahia, ocupando cerca de cinco mil hectares nas Terras Indígenas do Pradinho, de Água Boa e Aldeia Verde. A família linguística é o Maxakali. Tikmu'ún é o termo usado pelos índios desse agrupamento para se autodenominarem.
Valeu a iniciativa e delicadeza de divulgarem sobre a cultura e música Maxakali. Eles são encantadores e resistentes. Parabéns à profª e Dra Rosângela Tugny que sempre acompanhou e trabalhou em prol dos Maxakali.Sucesso ao empreendimento. Jussara F. Castro
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